Dia 15 de Fevereiro, depois da ressaca do Dia dos Namorados, lá me encontro eu mais a minha companhia (namorada) na estação à espera do comboio com destino ao Coliseu dos Recreios. Porquê Coliseu dos recreios e porquê no dia 15? Foi mais um dia que ficará para ser relembrado para sempre, os 30 Seconds to Mars vinham tocar a Portugal pela primeira vez e eu iria vê-los.Agradeço desde já à CP por conseguir manter sempre o atraso nos seus comboios, o que fez com que ainda conseguisse apanhar um mais cedo do que pensava.A caminho do Coliseu, apenas pensava numa coisa: “Será que eles são realmente bons? A voz do Jared é igual?? Espero bem que seja, não quero ir embora a meio do concerto com um selo na testa a dizer “desiludido”!! ”.
Acabada a viagem de transportes públicos, eis que me deparo com uma fila enorme para entrar no concerto, pensara que já não conseguia ir a tempo do início do mesmo, até que me lembrei que sou um típico português e passei, nada mais, nada menos, do que umas 1500 pessoas que já estavam na fila à imenso tempo. Felizmente ninguém reparou que eu apenas estava lá à 2 minutos e já estava a entrar.Esperámos cerca de 30 minutos até que começasse a tocar a banda que iria abrir o concerto, os Qwentin. Nunca tinha ouvido um único som deles, mas de facto, gostei bastante deles, apresentaram-se cheios de energia, transmitindo-a a todos nós e tocaram várias músicas interessantes com um bom estilo.
Finalizada a actuação dos Qwentin e, como sempre, esperando algum tempo pelo “actor” e a sua banda, eis que desce um manto branco. O público vai ao rubro, vê-se apenas a sombra de Shannon (Baterista) a tocar com grande poder, o manto desce e todo o Coliseu salta! The Battle of One foi a 1ª música que nos deram o prazer de ouvir. Jared desde o inicio que nos deixou a mensagem: “Temos a sensação que este vai ser o melhor concerto das nossas vidas”. Para eles poderá não ser, mas para muitos espectadores do público foi e será sempre recordado. Cantaram “Capricorn” do antigo álbum, sendo que havia muita gente que desconhecia, notando que apenas sabiam as músicas do álbum “A Beautiful Lie”.Com “The Kill” as minhas dúvidas foram esclarecidas: A voz que o Jared nos habituou a ouvir na rádio é verdadeira! Que voz!!! Finalmente o meu mistério estava desvendado e solta-se um sorriso a meio do concerto deixando muitos a pensar que eu era maluco. Jared lança-se para o público já com a bandeira de Portugal no seu pescoço, agradece, vibra com o público, o público vibra com ele, todo o cenário era perfeito. Tudo parecia que tinha acabado até que Jared aparece nas nossas costas, de surpresa, apenas acompanhado de uma viola e mais uma vez dizendo: “Nós nunca – e falo pela banda – vos vamos esquecer”. Ele poderia estar a dizer isso apenas para ficar bem visto e ter boa imagem para o seu Marketing pessoal e da banda, mas para todos os que assistiram, nunca esqueceremos o concerto, foi muito bom, grande qualidade de som, a energia no palco, no público, tudo foi quase perfeito.Esperemos que eles voltem novamente e quando eles voltarem…. Eu estarei lá...
por: Tiago Dias
Alinhamento: The Battle of One From Yesterday Savior Capricorn (A Brand New Name) The Story A Beautiful Lie The Kill R-Evolve Attack
Jared Leto a solo: Was It A Dream? Echelon A Modern Myth
Encore: Hunter Buddha For Mary The Fantasy
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